segunda-feira, 7 de junho de 2010

raçao rio de janeiro equino


Equitage Supreme
Equitage Supreme é uma ração multiparticulas “Sweet Feed” com alta energia, alta digestibilidade e palatabilidade. Formulada com 12% de proteína, 3650 kcal de energia digestível, com inclusão de óleo vegetal, enriquecida com Ômega 3 e 6, minerais orgânicos (Cromo, Zinco, Cobre e Selênio), vitaminas (A, D, E e C), Biotina (fortalecimento dos cascos), prebiótico, probiótico e aminoácidos essenciais como a Lisina. Desenvolvida para atender as exigências nutricionais dos cavalos atletas em trabalho intenso. A adição de partículas extrusadas, milho laminado, aveia laminada e melaço, conferem uma interação perfeita ao equilíbrio nutricional.

usta as trotter dos estados unidos


Por maior que sejam os cuidados com a saúde dos cavalos, ela sempre aparece como um "fantasma" que assombra os proprietários e tratadores. É comum jornais e revistas sobre cavalos sempre publicarem artigos sobre cólica, dando dicas para evitá-la, e mesmo assim é comum ficarmos sabendo de mortes causadas pela cólica.
Mas por que a cólica é tão temida? Por que o cavalo é tão sensível a ela? Por que tantos cavalos morrem de cólica?
Uma coisa é certa, "os cavalos não são predestinados à cólica e sim aos erros humanos, já que as vítimas em sua grande maioria são sempre cavalos confinados e não os que vivem em regime de pasto”.

Sintomas

As cólicas começam por uma dor abdominal de origem situada quase sempre no nível do tubo digestivo. O cavalo tem dor de barriga, "Raspa" o solo com as mãos, dá coices, olha o flanco, se agita, deita, rola, transpira, se mantém em posição de urinar ou defecar, exterioriza o pênis (caso do macho), fica em posição de cão sentado e apresenta os olhos vermelhos. Mesmo se na maioria dos casos, elas se resolvem rapidamente, as cólicas são em todo o caso, causas freqüentes de mortalidade eqüina.

Tratamentos

As cólicas benignas são as mais freqüentes. Se trata, na maioria das vezes de um sintoma doloroso causado pelo stress ou a uma sobrecarga alimentícia no nível do intestino grosso. O tratamento é clássico. Ele consiste em por o cavalo a dieta, fazer ele caminhar para melhorar a movimentação do estomago e a utilização, as vezes de antiinflamatório para aliviar. Tem que evitar que o cavalo se role para que as porções móveis (órgãos) se mecham ou se torçam. O veterinário lhe dará, se for preciso pelo meio de uma sonda nasal, azeite de parafina/vaselina para ajudar a reabsorção de uma eventual compactação.
Em certos casos mais raros, assim como uma deslocação do colon que pode se agarrar em cima do fígado ou no caso de cólicas de origem infecciosa, precisa de um tratamento médico mas seguido e importante.
Se o problema não pode ser resolvido com medicamentos, no caso, por exemplo de uma torção, de uma deslocação importante ou de uma hérnia inguinal, o cavalo deverá ser operado.

Tipo de Cólicas

Sem os devidos conhecimentos clinicos, cólica é sempre cólica, independente do tipo e da origem. Cabendo ao profissional um exame para diagnosticar seu tipo e provável origem:

1- CÓLICA GASOSA: É uma dilatação do estômago produzida pela ingestão de alimentos fermentáveis ou processos obstrutivos na região do piloro (passagem estômago-intestino delgado). É de grande incidência nos haras, devido ao excesso de alimentos. Nunca é causada pelo produto e sim pelo modo como ele está sendo utilizado.
Os eqüinos, como vimos, tem o estômago pequeno e o hábito de comer pouco e varias vezes ao dia. Quando fica muito tempo sem se alimentar, ao ser fornecida uma quantidade errônea de ração, o animal ingere um volume que muitas vezes não está condizente com a sua atividade (pouco exercício), advindo a cólica. Muitas vezes, o volume de ração que se está fornecendo a um animal sob atividade intensa , sem causar problemas, pode ser demais para uma atividade menor. Logo, o criador deve relacionar o volume de ração com a atividade do cavalo, que pode ser: Manutenção, trabalhos leve, moderado e pesado, ou condicionamento (ganhar peso).
A cólica gasosa pode advir da ingestão de alimentos grosseiros (grão de milho ou capins em estágio avançado de desenvolvimento). Ingeridos em grande quantidade em decorrência da fome, obstruem o piloro, fermentam o alimento e formam gases, dilatando o estômago. A água é de extrema importância aos eqüinos. Sua restrição somente deve ocorrer após os exercícios. No mais, ela auxilia a digestão e o trânsito do bolo alimentar pelo trato digestivo, além de compor 70% do organismo animal.

2- ESPASMO GÁSTRICO: É um tipo de cólica que ocorre devido à ingestão de água fria após exercícios. É uma vaso constrição com diminuição da irrigação sanguínea do estômago (isquemia). Sempre aguarde 40 minutos para fornecer água aos animais que estejam praticando exercícios.

3- TORÇÃO DO INTESTINO DELGADO: É uma cólica causada pelas alterações dos movimentos intestinais, cujas causas são as mais cariáveis possíveis (diarréias, movimentos intestinais bruscos, etc...). Os eqüinos possuem outra característica anatômica do trato entérico, que são fortes movimentos e poucos pontos de fixação do intestino no organismo, levando-os a propensão às torções (nó nas tripas). Após, ocorridas elas prejudicam a irrigação dos tecidos, quanto mais próximas do estômago, mais graves serão. O diagnóstico desse tipo de cólica é difícil. O único tratamento é a cirurgia até 6/8horas, após o inicio da cólica. Depois deste período, o processo é irreversível causando a morte.

4- TORÇÕES E DESLOCAMENTO DO INTESTINO GROSSO: Semelhante à descrita anteriormente (torção), só que ocorrerá no intestino grosso, causando a obstrução da passagem do conteúdo intestinal e suprimindo a irrigação sanguínea, com a conseqüência morte dos tecidos. Os deslocamentos do cólon em 360° são incontroláveis e os animais morrem em poucas horas.

5- COMPACTAÇÃO: São acúmulos de alimentos que ocorrem em qualquer parte do trato intestinal, ocasionando bloqueio total ou parcial ao livre trânsito do conteúdo intestinal. Geralmente são ocasionados por alimentos de baixo valor nutricional, associados à baixa ingestão de água, ou água com areia. Podendo essa massa estar calcificada ou não, obstruindo o fluxo intestinal.

6- TIMPANISMO: É o acúmulo de gases devido à fermentação dos alimentos, ocasionando distensão intestinal. Timpanismo intestinal primário, pode ser ocasionado por fermentação de alimentos ou excesso destes, ocorrendo ao nível do intestino. Timpanismo Fecal, é causado por fermentação dos alimentos (excesso ou alimento deteriorado) e alterações do peristaltismo (provendo de causas desconhecidas).

7- ESPASMO INTESTINAL: É uma contração da musculatura da parede do intestino, produzindo isquemia (falta de sangue), cujas causas são alterações neurovegetativas (nervosas).

8- CÓLICA TROMBO-EMBÓLICA (Coágulo): É ocasionada por larvas do verme Strongylus vulgares que bloqueiam total ou parcialmente os vasos sanguíneo, afetando a irrigação sanguínea, com a conseqüência necrose (morte) dos tecidos. Por isso, é sempre aconselhado a utilização de vermifugos com principios diferentes, não utilizando repetidamente o mesmo princípio.

9- ENTEROLÍTIASE (pedras, cálculos) É a obstrução do intestino por enterólitos (pedras), que se formam por deposição de minerais, tendo no centro fragmentos de metais, pequenas pedras ou partículas de madeira, barbantes, etc... Quando estas "pedras" se localizam no cólon menor ou no cólon transverso, causam obstrução, levando o animal a morte. Um enterólito possui o tamanho normal de uma mão de adulto fechada e é o agente causador da cólica, podendo matar o animal.

Sempre tenha a seu alcance o telefone de um médico veterinário, retire a alimentação do animal, mantenha a calma e procure movimentar (caminhar) o animal até que o tratamento seja iniciado.

domingo, 6 de junho de 2010

melhor raçao equino


Absolut

O que faz Porque:
Melhora a condição corporal. Alto valor energético.
Reduz os riscos de cólica e laminite. 100% extrosada e contém probiótico.

Estimula o desenvolvimento da musculatura. Contém creatina.
Diminui o tempo de recuperação do animal após exercício. Contém cromo orgânico, óleo vegetal e vitamina E em níveis ideais.

Aumenta a performance atlética. Atende com equilíbrio os requerimentos nutricionais de cavalos atletas.
Melhora a qualidade da pelagem Contém ômega 3 e ômega 6 em equilíbrio.

Aumenta a resistência orgânica. Contém minerais quelatados e todas as vitaminas essenciais para cavalos atletas, inclusive vitamina C.

Níveis Nutricionais:
Umidade % máx 13,00
PB % mín 12,00
EE % mín 12,00
MM % máx 11,00
MF % máx 13,00
Ca % máx 1,00
P % mín 0,50
Energia Digestível (mcal/kg) 3,85
Aspecto Físico Extrusado

Modo de Usar:

Animais submetidos a trabalho leve - 0,50% do peso vivo.
Animais submetidos a trabalho moderado - 0,75% do peso vivo.
Animais submetidos a trabalho intenso - 1,00% do peso vivo.

Obs: as quantidades sugeridas podem variar de acordo com a qualidade do volumoso disponível.

nos dias de hoje qual é o melhor trotadordo rj

cavalo american trotter rj


qual foi o maior trotador do brasi??????????

rio de janeiro american trotter


amantes do (trote)rj

trotando bate só 1:52.4 esse tempo aqui no brasil o cronometro ainda nao marcou(rj trote)


Snow White stuns in 1:52.4 olha o tempo

é douglas 77 achou seu pareo

sexta-feira, 4 de junho de 2010


A razão desse artigo deve-se fato de observarmos, com frequência, uma série de erros cometidos no manejo de volumosos visando a nutrição de eqüinos. Sem maiores pretensões, objetivamos alertar os técnicos e demais pessoas envolvidas no ramo para as consequências desagradáveis de um mau manejo do complexo solo-planta-animal.

Comecemos pela escolha da forrageira. A eleição da(s) forragem(ns) deve obedecer critérios técnicos de zoneamento edafoclimático, onde o solo pode ter suas características químicas modificadas pela ação do homem (calagem, adubação, etc), mas o clima é de controle inviável. Por essa razão o zoneamento climático é fundamental, bem como o conhecimento dos hábitos de crescimento e características agronômicas da planta.

Normalmente, espécies forrageiras de elevada exigência em fertilidade do solo são de alto valor nutritivo para o cavalo. Deve-se atentar para a clássica pergunta: qual é o melhor capim para o cavalo? A resposta correta é: “Praticamente todos apresentam aspectos positivos e negativos, cabendo ao técnico a responsabilidade de saber utilizar adequadamente as características de cada um”.

Deve-se evitar “modismos”desnecessários como o mau exemplo da erradicação do quicuio (Pennisetum clandestinum) nativo da região limítrofe de Curitiba (PR) em favor do coast-cross e transvala.

Calagem e adubação

Observa-se que o processo de calagem executado na maioria dos haras é feito de forma empírica, onde o “chutômetro” acusa quase sempre a cifra de 5t/alqueire (2t/ha). Na maioria dos casos o calcário é depositado sobre o solo intocado e incorporado via aração profunda. Como resultado do tombamento da leiva, o calcário vai se localizar após os 25 cm de profundidade não trazendo benefício na superfície.

Outras ocasiões, a forrageira é implantada sem prévia correção do solo e, o calcário, então, é distribuído em cobertura à área plantada. Essa prática é altamente condenável, pois o efeito da calagem em cobertura é infinitamente menor que o calcário incorporado!

Outro erro grosseiro é o uso de adubos fosfatados solúveis incorporados em solos ácidos, ou ainda o uso de adubos pouco solúveis em solos com pH acima de 6,0.

O velho ditado “A pressa é inimiga da perfeição” aplica-se magistralmente nesse caso. Observa-se em grande frequência uma pressa prejudicial no uso da pastagem implantada, e essa utilização precoce leva à deterioração da massa vegetal em pouco tempo.

O ideal seria uma ceifa da forrageira e não a utilização como pastejo, por ocasião do primeiro corte. Caso não seja possível, deve-se protelar ainda mais a entrada de animais no pasto.

Dimensão, ração e adubação

Quase sempre os piquetes são muito grandes e o número de animais em pastejo, dentro do piquete, é muito pequeno. Como resultado dessa combinação, temos áreas subpastejadas (crescimento elevado da forragem e perda do valor nutritivo) ao lado de locais superpastejados, onde a emissão da brota do capim é imediatamente acompanhada de corte pela boca do animal. Visualmente, o piquete apresenta massa forrageira, mas na prática não há consumo do excedente e ocorre degradação das áreas hiperconsumidas.

Como o rodízio dos piquetes demora muito para ser efetuado essa situação de desequilíbrio entre o crescimento da forragem e o consumo da mesma, perdura por um longo tempo.

Quando o haras não tem um programa nutricional racional, o desbalanço entre os nutrientes provoca um comportamento típico dos equinos no pasto: eles se acumulam no canto do piquete, e permanecem parados com temperamento linfático (“ar de boi sonso”) durante horas.

Esse comportamento agrava o quadro de degradação da pastagem descrito no ítem anterior e indica que a nutrição no haras está errada!

Infelizmente devemos ressaltar que “o pasto serve para o cavalo se alimentar e não para deleite visual do proprietário”. Observa-se com bastante frequência uma utilização inadequada de adubo nitrogenado em cobertura, visando basicamente alterar a coloração da forrageira. Essa prática resulta no aumento de compostos nitrogenados não proteicos na planta (aminas, amidas, nitrosaminas, nitritos e nitratos) com prejuízo a médio e longo prazo da saúde animal.

Um haras bem manejado nas suas pastagens apresenta um constante consumo da forragem, estado nutricional dos animais perfeito e mudanças na coloração da forrageira de acordo com o uso e a época do ano. Deve-se desconfiar do verde-azulado constante que exibem alguns haras ao longo do ano, pois isso evidencia uso abusivo de adubo nitrogenado e/ou adubação fora de época. O uso de irrigação para forrageiras tropicais durante o “inverno”, potencializa os efeitos deletérios da adubação (válido para as condições de SP, PR, SC, Sul de MG e MS).

Erros na fenação de gramíneas

Infelizmente a esmagadora maioria dos haras que apresenta estrutura de fenação não consegue produzir feno, somente palha (cama). O verdadeiro feno de gramínea deve apresentar coloração esverdeada, consistência macia, odor característico e ausência de substâncias estranhas. Os maiores erros observados no processo de fenação serão relatados a seguir.

O processo de fenação nunca acrescenta nada ao material original. Assim sendo se o capim a ser ceifado for passado, descolorido, praguejado e fibroso, seu feno correspondente apresentará obrigatoriamente essas características indesejáveis. Quando se fornece esse material para o cavalo e, obviamente, ocorre rejeição, atribui-se imprópria e genericamente ao fato de que “equinos não gostam de feno de gramínea”.

Relaciona-se diretamente com o ítem anterior. Observa-se na grande maioria das propriedades que o processo de fenação se dá principalmente de março/abril até setembro. Essa época coincide com a ausência de chuvas, mas o capim já floresceu, amadureceu e quase sempre perdeu o valor nutritivo!

O processo de fenação deve obrigatoriamente coincidir com a época de maior crescimento vegetativo da gramínea, ou seja, de outubro a março.

Deve-se cortar uma área cujo tamanho permitirá realizar todo o processo de fenação no máximo em dois dias. Observa-se que na maioria dos haras, a área ceifada ‘so permite a conclusão dos trabalhos 4-5 dias após a ceifa, o que logicamente aumenta os riscos de perda no campo.

As áreas que são fenadas implicam a exportação total dos nutrientes, pois não há forma de reciclagem dos mesmos. As adubações devem ser realizadas após cada corte e sempre com critérios técnicos.

Uso da irrigação

Para uma forrageira tropical produzir é necessária uma combinação de luz (foto-período), temperatura e água. Qualquer um desses fatores, se porventura ausente, compromete o processo produtivo da pastagem. Por esse motivo não há razão técnica para se proceder a irrigação de pastagens tropicais visando produção invernal, uma vez que a água não é o único fator limitante (a temperatura é menor e a luminosidade também).

A irrigação torna-se bastante interessante na formação de pastagens de coast-cross em áreas de grande infestação de braquiaria (formação durante o inverno).

Erros na produção de alfafa

Ainda hoje, início do século XXI, encontramos propriedades e publicações que fazem e preconizam técnicas de produção de alfafa vigentes no século passado, na década de 20!! Catalogamos a seguir alguns erros.

Infelizmente alguns pseudotécnicos insistem em menosprezar a técnica consagrada da inoculação da semente de leguminosa com o rizóbio específico. Além de prescindir da adubação nitrogenada, a simbiose resultante provoca maior qualidade nutricional da alfafa e maior longevidade do alfafal.

Alguns haras procedem a inoculação corretamente, mas por ignorância ou má-fé adubam em cobertura o alfafal com nitrogênio (nitrocálcio ou similar). Quando se procede a adubação nitrogenada do alfafal provoca-se a morte do rizóbio, cessando, portanto, os efeitos positivos da simbiose.

Muita ênfase é dada para os elementos e cálcio e fósforo que, a despeito de sua indiscutida importância relegam a segundo plano nutrientes como o potássio e boro, reconhecidamente fundamentais no processo de produção da alfafa. Adubações orgânicas, embora bem-vindas, não procedem milagres e resultam, na maioria das vezes, em alfafais pouco produtivos e com alta infestação de ervas daninhas.

Alguns haras cometem absurdos de se proceder adubações foliares de macro-nutrientes, onde o nitrogênio quase sempre está presente. A recomendação da adubação foliar com micronutrientes só se justifica perante caso reconhecido de carência e/ou deficiência e que exija rapidez de ação. Qualquer outra situação evidencia desconhecimento técnico da cultura da alfafa.

Cortes com alfanje

Com honrosas e raríssimas excessões o operador do alfanje é incapaz de proceder o corte do alfafal na altura recomendade que é no mínimo de 8 cm do solo.

O uso contínuo do alfanje provoca ceifa da brotação basilar resultando em decréscimo no vigor da brota da alfafa e grande ocorrência de mortalidade das plantas estabelecidas. O corte deve ser realizado com máquinas apropriadas (segadora), reguladas para uniformidade de altura quando em operação.

Juntamente com o alfanje, a enxada completa a dupla mais responsável pela degradação dos alfafais nas nossas condições. A enxada sempre afeta a área radicular e a região da coroa da planta, concorrendo para o aparecimento de infecções secundárias e morte das plantas.
Deve-se evitar ao máximo o uso de enxada dando-se ênfase ao uso correto de herbicidas e, na pior das hipóteses, ao arranquio manual da invasora. Quando o alfafal é bem planejado na sua implantação, a ocorrência de invasoras é mínima e de fácil controle, dispensando o uso de mão-de-obra para manter limpa a cultura.

Secagem inadequada

A alfafa é um produto nobre, caro e não deve ter seu valor nutritivo diminuído no processo de secagem e armazenamento. Raros são os haras que conseguem efetuar fenação a campo de modo satisfatório, de modo que a secagem artificial (à sombra, ou secador) é a mais utilizada.

Observa-se que muitas propriedades procedem secagem excessiva, causando queda de folhas com consequente diminuição do valor nutritivo do feno. Outras fazendas associam a secagem inadequada com o corte tardio da alfafa, uma vez que interessa somente a produção/área e não a qualidade do produto.

O comprador de feno de alfafa deve aprender a comprar o material pela qualidade nutricional que é dada pela conjunção de: análise bromatológica, coloração esverdeada, maciez ao tato, presença abundante de folhas e ausência de bolor e/ou processo fermentativo e ausência de material estranho.

Finalizando os erros, cita-se ainda os preconceitos contra determinadas forrageiras que nada mais evidencia do que ignorância de suas aptidões agronômicas; a resistência na adoção de técnicas de controle de erosão (curvas de nível, terraceamento, etc) nas pastagens etc etc.

Aos proprietários de haras e seus encarregados técnicos cabe a obrigação de aperfeiçoar o processo produtivo dentro de princípios racionais e econômicos, dando à “indústria do cavalo” sua real dimensão dentro do contexto zootécnico que se insere.

APOIO



TÉCNICAS
&
VETERINÁRIAS Amadrinhamento Impactação Intestinal Éticos Cuidado Odontológico também é coisa pra Cavalo Princípios Éticos dos Proprietários de Cavalos Viajar é preciso... A linhaça na Alimentação dos Eqüinos De olho na boca dos cavalos Bridão, freio ou hackamore? Síndrome da Exaustão Eqüina A Doma é tudo Óleo na dieta dos cavalos Cavalo também tem direito a férias e cuidados sanitários Proteína Vs. Energia O quê o cavalo diria? Ivermectina – Um pouco de história e suas relações com o sistema imunológico Aminoácidos Antiinflamatórios Não Esteroidais (Aine’s) Apoio
(ou Súplica do Carregador de Balde) Excesso de Selênio na Dieta Patologia básica das principais endoparasitoses de eqüinos
e controle estratégico... Curso superior de formação específica em
ciências eqüinas da PUC-PR “Flutter” sincrônico diafragmático (FSD) Terminar é vencer! A proteína na alimentação dos eqüinos Tem marchador no enduro Hiperparatireoidismo Nutricional Secundário
Osteodistrofia Fibrosa
"Cara Inchada” O “algo mais” dos campeões Mormo Criação de eqüinos evolui no Brasil As férias dos cavalos e os cuidados sanitários Nutrição do Cavalo de Esporte e Trabalho A importância das fibras na dieta dos eqüinos Cuidados com a égua e o potro: o parto Treinamento de resistência e limiares metabólicos De cavalo, dado ou comprado, olham-se os dentes! Probióticos Mal da Segunda-Feira Claudicação - Revisando o aparelho locomotor Suplementação mineral A síndrome de sobretreinamento Pastagem - Uma sucessão de erros Alimentação dos eqüínos, necessidades básicas e suplementação nutricional O que avaliar para comprar feno de qualidade Manejo nutricional del caballo de endurance Uso de ivermectinas injetáveis para bovinos e eqüinos: vale a pena? Simpósio de Medicina Esportiva Eqüina Fórum Latino Americano de Adestramento Manejo e tratamento de feridas em eqüinos Fibras musculares: aptidão atlética diagnosticável por tipagem Aspectos incomuns do treinamento de enduro eqüestre A importância do casqueamento Úlceras gástricas em eqüinos: saiba mais sobre elas Técnica de equitação própria ao enduro Treinamento total e preparação física Manejo e alimentação de cavalos idosos Curso de veterinários de enduro eqüestre

cavalo nutriçao


Perceba que agora você já compreende as diferenças na composição dos óleos quanto aos ácidos graxos e as diferenças entre refinado e semi-refinado. A suplementação com óleo pode variar na sua quantidade de acordo com o peso do animal e a intensidade do treinamento. Para a comunidade científica o ideal está em torno de 15% da necessidade diária de energia que pode ser ofertada na forma de óleo. Para melhor esclarecer vamos aos extremos dos exportes eqüestres com o esquema abaixo:
• Evento de baixa intensidade e longa duração (enduro de 120Km), recomendação: 350ml a 400ml ao dia.
• Evento de alta intensidade e curta duração (penca de 700m), recomendação: 200ml a 250ml ao dia.
No Brasil existem muitas opções de suplementos para cavalos e o número de lançamentos cresce junto com o mercado. Muitos nomes performáticos, quase todos com os mesmos apelos e os mesmos ingredientes que os compõem. Os proprietários e treinadores brasileiros não compram mais qualquer produto, confrontam apelos de venda com os ingredientes. Já existe uma preocupação em aumentar a vida esportiva dos cavalos e os “coquetéis” endovenosos de resultado fácil são banidos pouco a pouco à medida que o esporte evolui e os profissionais se tornam mais responsáveis. O óleo é um produto simples e ao mesmo tempo rico por natureza, que pode trazer muitos benefícios para a performance e para a saúde dos cavalos se bem escolhido e usado com critério

gama horse


A quantidade maior ou menor de um certo ácido graxo na composição de um óleo qualquer, pode determinar se o seu cavalo mudará da água para o vinho ou o inverso. São muito difundidas as propriedades dos ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados e execradas as propriedades dos ácidos graxos saturados. Um óleo rico em monoinsaturados, como óleo de oliva, tem seu preço por volta de R$25,00 o litro. Já o sebo bovino rico em ácidos graxos saturados, custa em torno de R$0,80 o litro. Para cavalos atletas que valem muito dinheiro, saber escolher qual o perfil de óleo a ser utilizado na dieta pode ser uma pequena, porém, providencial colaboração para a vitória.

Outra grande diferença está entre utilizar um óleo refinado ou semi-refinado. Aqueles que se encontra nas prateleiras dos supermercados são os refinados, ideais para cozinhar e fritar.

No óleo bruto se encontram várias substâncias como vitaminas lipossolúveis, lecitina, pigmentos, fitoesteróis e enzimas. Porém, nesta fase o óleo se deteriora rapidamente aumentando acidez e o ranço, por isso é inútil usar óleo bruto. No processo de refino são retiradas quase todas estas substâncias e depois vendidas em separado como suplementos. Outro produto deste processo são os farelos que podem ser desengordurados, como o farelo de soja ou os farelos “gordos”, pouco palatáveis e com ingestão limitada. Por esta razão, um óleo refinado de soja ou de milho custa muito barato, não há nada mais além de energia.

Já o óleo semi-refinado não é indicado para frituras, mas preserva os nutrientes interessantes para o organismo através de processo de alta tecnologia, sem problemas de acidez ou ranço. No processo de semi-refino é retirada a lecitina e a acidez, mantendo vitaminas e fitoesteróis como o gama-orizanol, encontrado em grande concentração no óleo extraído do farelo do arroz. O gama-orizanol é uma substância com propriedades anabolizantes que aumentam a massa muscular e antioxidantes que protegem as células durante o esforço físico.

oleo na alimentaçao


Muitos proprietários e treinadores ouviram falar ou usam algum óleo vegetal na dieta dos cavalos. A razão mais comentada para esta finalidade é a melhora da pelagem entre outras coisas. Contudo, isso vem mudando rapidamente. Os técnicos da área têm se empenhado em acompanhar o que se chama hoje de nutrição ou suplementação esportiva. A crescente profissionalização do meio contribui para o aprimoramento das dietas, atendendo assim a demanda dos cavalos e proprietários cada vez mais famintos por ranking e premiações.

O cavalo é um animal com um sistema digestivo muito peculiar e sensível, sendo que a competição extrema faz com que sejam levados ao limite do organismo. Esta sensibilidade digestiva está muito ligada ao volume de ração ofertado e a alta concentração de carboidratos, isto é, uma quantidade muito grande de concentrado na forma de grãos e farelos para aumentar a capacidade energética. O óleo possui mais de 2 vezes a energia contida nos grãos, ou seja, uma ótima opção de suplementação quando o assunto é necessidade de energia e sem problemas de digestão. Existe pouca alteração na quantidade de calorias entre os óleos. Contudo, existe diferença no perfil de ácidos graxos de cada óleo e quanto a outros nutrientes interessantes que são extraídos no processo de refino.
A quantidade maior ou menor de um certo ácido graxo na composição de um óleo qualquer, pode determinar se o seu cavalo mudará da água para o vinho ou o inverso. São muito difundidas as propriedades dos ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados e execradas as propriedades dos ácidos graxos saturados. Um óleo rico em monoinsaturados, como óleo de oliva, tem seu preço por volta de R$25,00 o litro. Já o sebo bovino rico em ácidos graxos saturados, custa em torno de R$0,80 o litro. Para cavalos atletas que valem muito dinheiro, saber escolher qual o perfil de óleo a ser utilizado na dieta pode ser uma pequena, porém, providencial colaboração para a vitória.

Outra grande diferença está entre utilizar um óleo refinado ou semi-refinado. Aqueles que se encontra nas prateleiras dos supermercados são os refinados, ideais para cozinhar e fritar.

No óleo bruto se encontram várias substâncias como vitaminas lipossolúveis, lecitina, pigmentos, fitoesteróis e enzimas. Porém, nesta fase o óleo se deteriora rapidamente aumentando acidez e o ranço, por isso é inútil usar óleo bruto. No processo de refino são retiradas quase todas estas substâncias e depois vendidas em separado como suplementos. Outro produto deste processo são os farelos que podem ser desengordurados, como o farelo de soja ou os farelos “gordos”, pouco palatáveis e com ingestão limitada. Por esta razão, um óleo refinado de soja ou de milho custa muito barato, não há nada mais além de energia.

Já o óleo semi-refinado não é indicado para frituras, mas preserva os nutrientes interessantes para o organismo através de processo de alta tecnologia, sem problemas de acidez ou ranço. No processo de semi-refino é retirada a lecitina e a acidez, mantendo vitaminas e fitoesteróis como o gama-orizanol, encontrado em grande concentração no óleo extraído do farelo do arroz. O gama-orizanol é uma substância com propriedades anabolizantes que aumentam a massa muscular e antioxidantes que protegem as células durante o esforço físico.

Amadrinhamento


Como conseguir a atenção de seu cavalo
Seu cavalo fica agressivo e perde a atenção toda vez que é separado dos companheiros? Aprenda como agir em situações como essas

Durante um passeio com um amigo, no momento em que o outro cavalo desaparece além da próxima curva, seu cavalo fica agitado e enfurecido, insiste em acompanhar o outro animal. Dança e relincha com a perda do companheiro. Será que ele não entende que o outro cavalo já vai voltar? E por que ele não sabe apreciar um pouco de independência?

Antes de convencer-se de que seu cavalo é tolo, saiba que a ansiedade de separação não é um indicador de ignorância eqüina, mas sim um padrão habitual de comportamento em cavalos. Muito natural numa criatura com forte instinto de ida em grupo. Porém, se os ataques de ansiedade de seu cavalo estão saindo do controle, esta na hora de dominá-los. Você deve fazer isso, antes que ele o derrube num passeio ou cause algum incidente numa prova ou exposição.

Resumidamente, o que você fará e habituar seu cavalo a ser separado dos outros animais através de uma série de exercícios progressivos. Seu cavalo irá concentrar-se em você, ficando longe da distração do "amigo sumido", logo, estará sendo separado dos outros cavalos sem problema algum.

A SOLUÇÃO
Em primeiro lugar, é preciso entender os sentimentos do cavalo ao ser separado dos outros animais para depois compreender como funciona a solução que será apresentada a este problema.

O cavalo pertence a uma espécie que evoluiu para sobreviver numa estrutura de rebanho, ele esta "programado" para depender de outros cavalos, não apenas para companhia, mas também para sua própria segurança. mesmo que o cavalo pareça desprezar o companheiro de passeio quando em casa, no momento em que eles estiverem em território desconhecido, começarão a se comportar como amigos inseparáveis, pois o instinto os faz ficarem juntos, mais do que isso, quando o outro cavalo desaparece de vista, o seu pode - de fato - acreditar que nunca mais voltara a ver o "companheiro de manada"!

Para superar este comportamento instintivo do' seu cavalo, você terá que empregar treinamento específico e planejado para conseguir uma resposta condicionada. Esta solução envolve e ensinar ao cavalo a aceitar a separação, através da prática repetidas vezes. No fim da sessão, Os dois cavalos terão sido separados tantas vezes que não mais lhes parecera grande coisa. Além disso, à medida que ele presta atenção em seus comandos, seu cavalo estará com a atenção extremamente focalizada em você, ao invés de no outro cavalo (ou no ambiente). Isto fará com que o cavaleiro, e não o instinto, fique no comando.

LIÇÃO
A lição em si e muito simples: você estará montando com um amigo e solicitara ao seu cavalo que se afaste do outro, um pouco por vez. À medida que seu cavalo começa a se afastar sem reagir violentamente, você gradativamente irá aumentar a distância e duração da separação. Depois de um período de muitas repetições, o cavalo respondera instantaneamente aos seus comandos e se acostumará a estar separado dos amigos.

Veja algumas importantes premissas básicas do treinamento:

- Ande a cavalo em local adequado. Para ter sucesso no treinamento, o cavalo precisa ser trabalhado num local onde ele possa ficar relaxado e capaz de concentrar-se em você ao longo de toda a sessão, portanto, ao invés de separar seu cavalo do outro e tentar faze-lo concentrar-se quando ele está em pânico, comece esta lição com o cavalo do seu parceiro ainda ao lado do seu.

- Fique com o controle o tempo todo. Se seu cavalo não compreende comandos básicos tais como fazer alto, dar voltas e diminuir a velocidade, pode ser que você esteja se precipitando ao levá-lo para um ambiente desconhecido e separá-lo do seu companheiro de manada. Neste caso, trabalhe apenas numa área em que você possa ficar em controle. E primeiro ensine-lhe os comandos básicos que possibilitem este controle.

- Mantenha-o calmo. Seu cavalo será capaz de concentrar-se em você e em seus comandos apenas se ele estiver relaxado. Não fique irritado, mesmo se ele entrar em pânico. Se você perder a calma, apenas fará aumentar a ansiedade de seu cavalo e a lição se tornará muito mais difícil.

- Atue de maneira consistente. Isto quer dizer que você precisa aprender a concentrar-se durante cada sessão de treinamento. Quando você aplica um comando específico - por exemplo - erguer uma rédea para fazer o cavalo se afastar você precisará aplicá-lo de maneira exatamente igual em todas as vezes, para que o cavalo possa compreender o significado exato do comando.

Uma vez que seus comandos forem consistentes, as respostas do cavalo também o serão. Eventualmente, ele também estará se concentrando, esperando para saber qual a próxima coisa que você irá lhe pedir. A concentração do cavalo é o objetivo final de qualquer sessão de treinamento, pois é isso que lhe dá controle sobre um animal que tem muito mais força do que você. Nesta lição em especial, a concentração do cavalo significa que ele mal irá perceber quando o outro cavalo for desaparecer.

- Repetição. Finalmente, considere que qualquer treinamento recebido por seu cavalo não apenas envolverá repetição, como também irá requerer revisões e prática de tempo em tempo, para que a resposta desejada se torne um hábito. Mesmo depois que você já tiver sido bem-sucedido com esta ou com qualquer outra lição, sempre planeje tempo suficiente para revisões e práticas adicionais, antes que você saia para um passeio, ou competições. Não espere de seu cavalo que ele relembrará para sempre algo aprendido uma única vez.

Para executar esta lição, você precisa de um amigo com um cavalo calmo e obediente, bem como uma área suficientemente ampla. Se o seu cavalo tem este problema em competições, você poderá pensar em transportá-lo e o cavalo auxiliar a uma hípica ou centro de treinamento vizinhos.

Se o cavalo sofre de ansiedade mesmo em casa, pratique perto das cocheiras. Será ideal se você puder incluir algum tipo de "obstáculos", tais como vegetação, carretas ou edificações, em volta dos quais você possa andar para separar um cavalo do outro. Use um bridão para que você possa usar as duas mãos nas rédeas, para aplicar pressão direta nas rédeas toda vez que você solicitar uma curva ou volta ao cavalo.

O PROCEDIMENTO PASSO-A-PASSO

1- Comece montando ao lado de seu amigo. Como permanece dentro da zona de conforto, seu cavalo estará calmo e relaxado, o que significa que ele será capaz de prestar atenção em você com mais facilidade no início da lição. Ande ao passo com calma, na rédea longa.

2 - Enquanto seu parceiro faz o mesmo, erga a rédea externa, solicitando aos cavalos que se afastem um do outro num círculo pequeno.

3 - Após descreverem um círculo pequeno, voltem a aproximar seus cavalos, até que eles tenham voltado a andar lado a lado. Repita este exercício em círculo por muitas vezes, até que o cavalo instantaneamente responda ao comando da rédea externa, cedendo facilmente à pressão, e descendo a cabeça ao executar a volta.

Uma vez respondendo desta maneira, comece aos poucos a aumentar o tamanho do círculo, porém evitando sempre que o cavalo fique ansioso. Se ele resistir ao comando para fazer a volta, Levantando a cabeça, ou agitando a cauda, provavelmente você está tentando progredir rápido demais, devendo repetir os círculos pequenos antes de progredir para os grandes. É possível que você precise fazer milhares de círculos, ao longo de muitas sessões de treinamento, antes que seu cavalo esteja pronto a se separar do companheiro; seja paciente e persistente.

Uma vez que ele esteja respondendo em círculos maiores, sem resistir ou se tornar ansioso, você estará a caminho de ter a atenção completa de seu cavalo. Agora comece a pedir altos, transições, ou outros exercícios básicos, enquanto você se afasta de seu parceiro. Ao fazer isto, você estará aprofundando a atenção do cavalo em você, afastando-o da distração da partida do outro cavalo.

4 - A seguir, aumente a intensidade da separação, caminhando os cavalos em lados oposto de um obstáculo que obstrua a visão entre ambos, tal como um grupo de árvores. Já que o cavalo começou a aceitar a separação através dos exercícios anteriores, ele deverá aceitar com relativa facilidade a rápida interrupção do contato visual. Se ficar ansioso, levantando a cabeça, retesando as costas, ou começando a sapatear, volte ao trabalho anterior, até que ele baixe a cabeça e relaxe, depois volte a andar em volta do obstáculo.

Quando seu cavalo aceitar estas separações breves com uma atitude calma e obediente, você poderá gradativamente começar a aumentar o tempo de separação, andando cru volta de obstáculos cada vez maiores, e separando mais os cavalos entre si.

5 - Inicialmente, seu cavalo irá querer procurar o outro uma vez que este esteja fora do alcance visual e ficará aliviado ao vê-lo reaparecer, do tipo "graças a Deus que você está de volta!"

6 - Entretanto, se você repetir este tipo de separação por muitas vezes, mesmo este tipo de reação irá desaparecer. Não apenas seu cavalo irá se tornar indiferente quanto ao desaparecimento do amigo, como ele quase nem se dará conta do seu reaparecimento!

Bridão, freio ou hackamore?


Cada cavalo é um ser único! Não existe receita de bolo para resolver problemas advindos da doma e do manejo diário errôneo. Tudo depende de observação, conhecimento, vivência, sensibilidade e, por vezes, o princípio da tentativa e erro é o melhor caminho para amenizar ou, mesmo, solucionar pequenos problemas diários que se tornam fatores decisivos durante uma prova.

No correr da doma, o cavaleiro vive o dilema da embocadura; doma com um bridão pesado, acerta a boca com um bridão mais leve e enfrena com um freio simples, não necessariamente nessa ordem, pois existem infinitas formas de doma e delas advém todo tipo de trauma e vício. Da minha tenra e distante infância, lembro dos potros que eram domados com o queixo atado, onde o domador tirava uma fita de couro cru (o bocal), sovava na madeira, e depois de bem macio o couro era atado, ou seja era passado várias vezes ao redor da mandíbula inferior do animal; na parte debaixo do queixo ficavam duas argolas onde se fixavam as rédeas.

Não estou falando aqui de “quebrar de baixo” ou “quebrar o queixo”, que era o ato de dar um estirão de laço na boca do cavalo, isso foi abolido há muitas décadas, bem antes da minha infância, pela maioria dos domadores. Mas de qualquer forma refiro-me a uma doma que ainda era bruta, mas sem nenhum risco de se cortar o assento da boca do cavalo. Quando chegava a hora de enfrenar o bicho, era sempre usado um freio simples, que era colocado na boca do cavalo uns dias antes para ele “mascar” e se acostumar com o gosto estranho do ferro. Quando chegava nessa fase da doma o cavalo já estava adiantado no trabalho, era como dar o último polimento no diamante lapidado. Tenho procurado em minhas lembranças, e não encontro, registro de cavalos problemáticos oriundos dessas domas: talvez por lapso de memória, não lembro de nenhum caso.

É bem verdade que com o advento das domas racionais, fomos tomando consciência de problemas que eram tratados como acidentes de percurso durante a doma tradicional. No meu parco entendimento, acredito que muitos domadores mesclaram essas duas domas, a tradicional e a racional, e dali tiraram uma espécie de estilo próprio para cada um, e nós, usuários de cavalos, acabamos tendo que decidir com qual desses alquimistas vamos acabar por entregar nossos companheiros de lazer e aventuras.

No enduro apenas alguns poucos afortunados podem domar e treinar diariamente seus cavalos, a grande maioria de nós não dispõe desse tempo precioso, pois labutamos em outras frentes menos prazerosas e mais rentáveis. Lamentos à parte, todo cavaleiro deve ter uma idéia básica da forma como é conduzida a doma do seu cavalo e depois de concluída essa fase da vida do nosso atleta, temos que, em conjunto com o domador, decidir a embocadura correta para o cavalo, nunca esquecendo que o enduro é feito em campo aberto e não em uma pista cercada e coberta. Talvez um leitor incauto não veja problemas nesse detalhe, mas o cavalo tende a se comportar de forma diferente: dentro do picadeiro ele é um e na trilha normalmente ele é outro bem diferente, talvez os instintos falem mais alto quando encontra o campo aberto, talvez a natureza reacenda dentro dele e o faça correr em disparada mundo afora.

Em um cavalo acostumado às trilhas, é normal vermos que durante a prova eles usam apenas o cabresto e nada mais, mas um cavalo novo deve ter um limitador, e é exatamente essa a função da embocadura. O freio de parada rápida, aquele da perna longa, é para os cavaleiros mais experientes, com um tato muito apurado, para não ferir o animal; o freio bridão, ou simplesmente bridão, é mais suave, de efeito mais lento, mas qualquer pessoa pode usar sem medo de machucar seu cavalo; e finalmente os hackamores, essa invenção secular que no mundo contemporâneo foi mais usada pelos buckaroo – vaqueiro da Califórnia – que iniciava o potro de três anos com o hakamore, evitando assim qualquer tipo de problema com a muda de dentes e só enfrenava com uns cinco ou seis anos quando a dentição do cavalo estava completa, isso evitava de parar a doma pelo meio.

Posteriormente o hackamore sofreu algumas alterações, como por exemplo a introdução de pernas longas, iguais as dos freios de parada rápida, e com isso passou a ter força mecânica. O hackamore moderno é muito usado por enduristas de todo o mundo, nos mais variados modelos e nos mais diversos tipos de cavalos. A maior vantagem desse tipo de “embocadura” é exatamente o fato de a boca do cavalo ficar livre, facilitando assim beber e comer sem nenhum tipo empecilho.

A ação dos hackamore em relação à condução do animal é medida pelo tamanho das pernas usadas, quanto maior a perna, maior é a ação. O hackamore moderno ou mecânico tem um macete para ser usado; a barbela deve estar quase “arrochada”, pois é exatamente aí que está o “limitador” do cavalo. O leigo que usa essa ferramenta pela primeira vez, e confesso que já fiz isso um dia, tende a deixar a barbela frouxa, da mesma forma que deixava no freio ou no bridão. De nada adianta ter e conhecer todos os tipos de embocaduras, se não sabe porquê, como e onde usá-las.

No frigir dos ovos, o que realmente importa é a capacidade de cada cavaleiro saber interpretar com que tipo de embocadura o seu cavalo se adapta melhor nas trilhas, tendo sempre a sensibilidade para adequar as embocaduras à evolução e ao gosto do seu cavalo.

Alimento perfeito ou equilíbrio perfeito entre alimentos?


Alimento perfeito não existe, mas equilíbrio perfeito de alimentos é o que se deve almejar para um melhor resultado na criação ou performance dos cavalos.
Muito se tem falado a respeito do uso da linhaça na alimentação dos eqüinos.
Como a maioria dos grãos, a linhaça é um ótimo complemento a ser utilizado na alimentação do cavalo, desde que seu uso se justifique e seja feito com critério e avaliação cuidadosa das necessidades reais do animal.
A linhaça pode ser utilizada de três formas: grão integral, farinha e óleo.
O grão integral é tradicionalmente utilizado em pequenas quantidades, 20 a 50 g diários ou mesmo duas vezes por semana, com o intuito de se prevenir cólica.
Cerca de 95% das cólicas são ocasionadas por um erro de manejo. Isso quer dizer que, adequando-se o manejo às reais necessidades do cavalo, ele dificilmente terá cólica (chance de 5%). Portanto, administrar um “preventivo” para cólicas na dieta diária, somente se justifica se o manejo estiver errado. E manejo errado, não se justifica.
Além disso, esta linhaça em grão somente tem uma ação efetiva se administrada umedecida, pois a casca do grão é extremamente dura, dificultando sua ação laxativa. O problema está em que quando se umedece o grão de linhaça este libera ácido prússico (cianídrico) que é altamente tóxico para o cavalo se administrado em quantidades elevadas. O ácido prússico impede a absorção de oxigênio pelo organismo, levando à morte súbita.
Já a linhaça oferecida sob a forma de farinha ou óleo pode trazer alguns benefícios bastante interessantes ao animal, desde que obedecidas às recomendações iniciais.
A linhaça é um alimento muito rico em ômega 3, um ácido graxo essencial que, juntamente com o ômega 6, é responsável por uma série de respostas do organismo a agressões.
Um equilíbrio entre os ácidos graxos ômega 3 (ácido alfa-linolênico, ácido eicosapentanóico e ácido docosahaxanóico, de baixo potencial inflamatório) e dos ácidos graxos ômega 6 (ácido linolêico e ácido aracdônico, de alto potencial inflamatório) leva a uma resposta equilibrada do organismo, trazendo benefícios como:
• Abrandamento de reações inflamatórias e alérgicas indesejáveis, melhorando a resposta imunológica.
• Para potros em crescimento funciona como auxiliar no desenvolvimento neurológico.
• Para éguas em gestação auxilia no desenvolvimento fetal e na lactação, aumentando a quantidade do leite.
• Observamos ainda restabelecimento do brilho e da cor da pelagem, bem como a saúde da pele.
• Em cavalos de esporte e trabalho aumenta a energia disponível, levando a uma recuperação muscular mais rápida após exercícios.
• Promove ainda prevenção de distúrbios circulatórios e cardiovasculares além de ser excelente auxiliar no tratamento de laminites, artrites e artroses e miopatias.

A maioria dos grãos presentes na dieta tradicional do cavalo são muito ricos em ômega 6, propiciando um desequilíbrio na relação ômega 3/ômega 6.
Este desequilíbrio pode ser atenuado através da administração criteriosa e equilibrada da linhaça sob a forma de farinha ou óleo na dieta do animal.
A quantidade de farinha de linhaça a ser administrada, sempre como complemento à dieta diária, pode variar de 100 g a 400 g para cavalos saudáveis, podendo chegar a até 700 g diários para animais debilitados.
O óleo de linhaça deve ser prensado a frio, pois o refinado volatiliza os ácidos graxos, perdendo o benefício a que se propõe com seu uso.
Mas a linhaça não é somente fonte de ômega 3 e 6. É um alimento rico em energia, rico em proteína (a farinha chega a 35% de proteína bruta), e como toda matéria prima, não é equilibrada em vitaminas e minerais. Portanto, seu uso de forma indiscriminada e abusiva, ou mesmo como alimento único é mais prejudicial que benéfico ao animal.
Excesso de energia na dieta causa timpanismo, diarréias, queda do tônus digestivo levando a contrações e possíveis cólicas, dilatação do ceco, degeneração cardíaca, hepática e renal, dismicrobismo e laminite.
Excesso de proteína na dieta causa uma série de distúrbios como enterotoxemia, problemas hepáticos, emagrecimento, problemas renais, má recuperação após o esforço, problemas de fertilidade em garanhões, transpiração excessiva, cólicas, timpanismo e dismicrobismo.
O desequilíbrio vitamínico mineral leva a distúrbios de absorção de nutrientes além de poder proporcionar doenças carenciais ou por excesso de um ou outro nutriente, com conseqüências desagradáveis a médio prazo.
Portanto, visto que, apesar dos benefícios reais de seu uso, a linhaça também pode proporcionar problemas quando de seu uso incorreto, devemos pensar seriamente em quando e como utilizá-la.
Uma dieta correta, onde se privilegia o volumoso de boa qualidade (feno ou pastagem de gramíneas), com água fresca e limpa e sal mineral específico para cavalos à vontade, complementados com concentrado equilibrado e de origem idônea, pode ainda, se necessário, ser suplementada com a farinha de linhaça se assim o animal o exigir.
Mas jamais como concentrado único, pois ela por si só, não é equilibrada.
Acima de tudo, não prejudique o animal.

cuidados com os dentes


Já faz algum tempo que os dentes dos cavalos deixaram de ser avaliados somente quando se queria saber a idade do animal. Os veterinários especializados eram escassos e os cursos de especialização no Brasil, inexistentes. Porém, hoje a Odontologia Veterinária vem ganhando a importância que sempre mereceu na saúde e até treinamento dos animais, sejam eles de esporte ou não. Já existem cursos de especialização no Brasil, embora quase toda a tecnologia seja estrangeira e também já existem profissionais capacitados para qualquer tipo de avaliação e tratamento dentário.

O cavalo nasce somente com alguns dentes pré-molares e, no decorrer seu desenvolvimento, os demais dentes vão erupcionando num processo que continua por toda a vida do animal.

Um eqüino adulto normal tem os incisivos que se tocam como torquês, sem sobreposição; arcada superior mais larga que a inferior, fazendo com que os molares superiores se posicionem tocando mais lateralmente os molares inferiores. Não há espaços entre os dentes, exceto entre os últimos incisivos e os caninos e entre os caninos e os primeiros pré-molares (espaço chamado diastema).

A mastigação acontece com excursão lateral da mandíbula, para um lado de cada vez e, além disso, a mandíbula tem deslizamento rostro-caudal (para frente e para trás). O tamanho dos alimentos fornecidos também é importante, assim como a quantidade de volumoso e pastagem. Quanto menor o tamanho dos alimentos maior o risco de problemas dentários, pois o tempo de mastigação é menor. Da mesma forma pouco verde na alimentação do cavalo dificulta do desgaste correto dos dentes, que ocorre quando os animais se alimentam de plantas que contêm sílica como as gramíneas.

Problemas dentários podem causar distúrbios gastrintestinais, cólicas, perda de peso, problemas de coluna, traumas na mucosa bucal, traumas na língua, abscessos, fístulas faciais, sinusites, tumores e queda na performance.O distúrbio no potro recém-nascido (congênito) mais comum, ainda que seja raro, é a permanência da fenda palatina, que ocorre quando as duas lâminas de osso que formam o palato (“céu-da-boca”) não se fecham. Esse fechamento deve ocorrer ainda quando o potro está no útero da égua. Quando isso não ocorre, a cavidade bucal tem comunicação direta com a cavidade nasal, o que não é incompatível com a vida, embora possa facilitar a instalação de doenças fatais, como uma pneumonia por aspiração do leite para os pulmões durante a mamada.

Os problemas adquiridos ao longo da vida mais comuns são: de erupção, desgaste anormal e fraturas dos dentes, incidência dos dentes-de-lobo, problemas de oclusão. A incidência desses distúrbios varia de acordo com a idade, condições de manejo e raça dos animais.

Problemas de erupção podem ocorrer quando os dentes decíduos (dentes-de-leite), ficam retidos formando uma cápsula óssea acima do permanente, impedindo a erupção do mesmo. O desgaste anormal dos dentes leva à formação de ganchos, rampas, ondas e cantos. Essas formações dificultam a o deslizamento da mandíbula durante a mastigação. O animal tende a mastigar somente para um lado, e tem a digestibilidade dos alimentos prejudicada, perdendo peso. Além disso, podem ser formar espículas ósseas (espinhos) que lesam a mucosa oral e língua.

Dentes-de-lobo é a denominação que se dão aos primeiros pré-molares no adulto. Não se deve confundi-los com os caninos, presentes em todos os machos e em algumas fêmeas. Os primeiros pré-molares não têm importância na mastigação, estão localizados à frente dos dentes esmagadores (aqueles no fundo da boca), e existem na maioria dos cavalos principalmente na arcada superior. Tendem a ser grandes nos lusitanos, mas em geral, são apenas vestígios ósseos, sendo, comumente, pequenos nos PSI e quarto de milha. O maior problema causado pelos dentes-de-lobo é a resistência do animal à ação das rédeas, pois há desconforto quando a embocadura toca neles.

Os problemas de oclusão mais comuns ocorrem quando o cavalo não apresenta os incisivos se tocando como torquês, ou seja, a face cortante dos superiores exatamente em cima da face cortante dos inferiores. Fraturas de coroa dentária (parte visível do dente) também são comuns e podem desencadear um abscesso dentário e até abscesso facial ou sinusite. Outra fratura comum é a da mandíbula. Todos esses problemas podem ser resolvidos por um profissional especializado.

Durante um exame clínico há aspectos importantes para avaliar a saúde bucal do cavalo. Deve ser observada a musculatura da cabeça e pescoço, pois quando o cavalo tem dificuldade de mastigar para um dos lados a musculatura do outro lado tende a se desenvolver mais que o outro. A dificuldade na mastigação também pode ser verificada quando pedaços grandes de fibras vegetais são encontrados nas fezes. Pode-se ainda ter desperdício de ração, posto que o animal com alguma alteração na sua mastigação e que porventura o esteja machucando acaba por deixar comida cair de sua boca.

A percussão dos seios paranasais, que ficam nos osso da face, pode ser útil para diagnóstico de sinusite de causa dental. Além dos métodos anteriores de verificação, o mais eficiente é a visualização e palpação direta nos dentes.

Para um diagnóstico de qualquer problema é fundamental a visita de um veterinário especializado. Esse profissional dispõe de técnica e equipamentos necessários para a análise e tratamento de qualquer distúrbio que esteja acometendo os dentes ou a cavidade oral dos eqüinos. Os profissionais veterinários dispõem de técnicas de exodontia, endodontia e ortodontia, inclusive com aparelhos ortodônticos, e podem indicar mudanças de manejo que previnam ou amenizem os problemas bucais e dentais. Já contam com uma entidade representativa, a Associação Brasileira de Odontologia Veterinária (ABOV), e, apesar de se concentrarem principalmente no eixo Rio – São Paulo, atendem os animais em propriedades por todo País.

Como se pode perceber, a boca e os dentes são suscetíveis de sofrer vários problemas, alguns deles graves. Com o desenvolvimento da Odontologia Veterinária, surgem tecnologias para manter a saúde bucal dos animais, e essas devem ser aplicadas de forma rotineira para manter o eqüino saudável como um todo. Assim, olhar os dentes e a boca, mesmo de um cavalo ganhado, não é mais sinal de rudez e sim respeito para com o mesmo. Não se deve esquecer que é pela boca que se dá o contato mais íntimo entre cavalo e cavaleiro e através dela que a montaria se doa por completo aos anseios e caprichos do ginete.

nutriçao


Não importa o tipo de esporte que estamos falando, seja Salto, CCE, Enduro, Cavalgadas, Provas de Trabalho e Rédeas, quando queremos alimentar um cavalo de esporte, nutricionalmente falando, as bases de sua dieta são as mesmas. O que vai diferenciar é a quantidade de nutrientes, principalmente energéticos, e a qualidade dos suplementos que devemos oferecer ao animal.

A Performance Esportiva é fruto de 03 fatores:

GENÉTICA x TREINAMENTO x ALIMENTAÇÃO

GENÉTICA:
Primeiramente feita pela Natureza nos milhões de anos de adaptação das espécies até o padrão atual.

Mais recentemente, feita pelo homem para adaptar o cavalo às suas necessidades e desejos. Como por exemplo, o cavalo quarto de Milha, selecionado para a distância de 402 metros, imbatível nesta corrida, ou nas provas de rédeas e trabalho; os cavalos Campolina e Mangalarga Marchador, selecionados pela sua comodidade; os cavalos Anglo-Árabe selecionados pela sua resistência e leveza em transpor obstáculos; etc.

Mas o trabalho da genética se encerra no momento em que uma égua emprenha de um garanhão, iniciando-se assim, a gestação do potro.

TREINAMENTO:
O treinamento de cavalos para esporte é específico para cada esporte e deve ser delegado a profissionais especializados. Alguns cuidados gerais devem ser tomados para que se possa alcançar a melhor performance e grande longevidade (o cavalo compete até idade mais avançada).

Antes do treinamento, a doma deve se bem feita e iniciada após os 36 meses de idade, quando as estruturas do cavalo já estão bem consolidadas.

Após a doma, iniciar trabalhos de adestramento básico é muito importante para que o cavalo aprenda a responder rapidamente aos comandos do cavaleiro.

Deve-se iniciar o treinamento com trabalho cerca de 03 vezes por semana, 20-30 minutos diários e ir aumentando gradativamente.

O treinamento mínimo para competição deve ser de 18-24 meses, dependendo das condições do animal.

Este período mínimo de treinamento é devido à adaptação que as estruturas do cavalo devem ter para suportar uma competição, e este período de adaptação das estruturas é variável:

Pulmão, Coração e Músculos: 2 a 3 meses.
Tendões, Ligamentos e Articulações: 6 a 12 meses.
Ossos: Até 03 anos.
A grande dificuldade de se aguardar o período necessário para se iniciar a competição, é que os parâmetros utilizados para observarmos se o animal está em bom estado atlético é a observação de batimento cardíaco, freqüência respiratória e musculatura, que se adaptam rapidamente às condições de competição. Enquanto que, as estruturas que sofrem alto impacto em uma competição, tendões, ligamentos e articulações, demoram até um ano para estarem aptas.

ALIMENTAÇÃO:
A alimentação do cavalo de esporte deve ser adaptada conforme as exigências. A dieta deve ser balanceada e equilibrada, suprindo as necessidades do cavalo sem deficiências nem excessos.

Alguns fatores individuais devem ser levados em consideração quando da determinação das necessidades de cada animal. Mesmo através da utilização de tabelas de necessidades específicas conforme o esforço do animal, o oferecimento de uma suplementação concentrada deve ser feito levando-se em consideração:

Raça do Animal : algumas raças têm aproveitamento mais eficiente que outras (raças pesadas possuem melhor conversão alimentar que raças mais leves)
Temperamento : animais com temperamento mais nervoso possuem necessidades maiores que animais mais calmos.
Digestibilidade Individual : variação de indivíduo para indivíduo. (ate15% de variação)
Clima : 10 a 20 % de variação.
Baia ou pastagem : animais estabulados têm restrição no fornecimento de volumoso, o que pode aumentar as necessidades de concentrado.
Estado Geral : muito importante ao se avaliar as necessidades do animal em função também do peso, pois se o animal estiver muito magro devemos superestimar suas necessidades até ele obter o peso ideal. O contrário também ocorre, isto é, se o animal estiver acima do peso, devemos fazer com que emagreça até o peso ideal e estimarmos novamente suas necessidades.
As necessidades básicas são de Energia, Minerais e Proteína.

Podemos também necessitar de alguns tipos de suplementos específicos e indicados por um profissional qualificado.

ENERGIA

As necessidades energéticas são as mais importantes, pois é a base fundamental para uma boa performance esportiva.

Devemos fornecer uma quantidade adequada de energia, de fonte facilmente assimilável pelo cavalo, isto é, que não gaste muita energia para ser aproveitada (Energia Líquida Alta). A quantidade de energia líquida a ser fornecida é variável, dependendo principalmente da quantidade do esforço a que o cavalo é submetido (horas/dia). Em animais de esforço intenso, as necessidades energéticas dobram em relação à manutenção. (7,5 a 8 UFC/dia para um cavalo de 450 kg em esforço intenso e 4 a 4,5 UFC/dia para manutenção).

Devemos tomar cuidado com o aporte vitamínico suficiente para absorção dos ácidos graxos (energia) contidos na alimentação.

Nas transições alimentares, devemos evitar o aumento excessivo de energia através de gordura na ração nas três semanas que antecedem uma competição, pois é necessário um período mínimo de trinta dias para que o animal esteja adaptado ao novo alimento.

Rações muito ricas em energia, como com cereais com 60-70% de amido acarretam enormes problemas. O intestino delgado não pode digerir todo o amido contido nos cereais, é o intestino grosso que recupera o excesso com as seguintes complicações:

Fermentações Microbianas
Timpanismo / Formação de Gases
Diarréia / Queda do Tônus Digestivo
Dilatação do Ceco - Cólicas
Degeneração Cardíaca, Hepática e Renal
Dismicrobismo - Laminite
Além disso, o excesso de ácidos graxos essenciais (energia) na alimentação impede a absorção normal de Magnésio, mineral responsável pelo relaxamento da musculatura. Portanto, em dietas muito energéticas para animais que não necessitem de tanta energia, haverá indisponibilidade de Magnésio, dificultando o relaxamento da musculatura deste animal. O animal “trava” a musculatura. Outros efeitos desfavoráveis dos excessos de energia são descritos na Tabela anexa.

Devemos tomar certos cuidados no fornecimento de energia ao animal para que esta não esteja em excesso, pois pode prejudicar o desempenho do animal.

MINERAIS

Os minerais necessários em quantidade mais elevada e que devem ser suplementados na alimentação são os eletrólitos (Cloro, Sódio, Potássio, Cálcio e Magnésio).

Esta suplementação depende da intensidade do esforço e varia de animal para animal.

PROTEÍNA

Em primeiro lugar devemos ressaltar que o trabalho muscular não é condicionado ao consumo de proteína, mas de energia.

Estamos falando de animais de esporte, portanto animais adultos, já formados e não em reprodução. Portanto sua dieta deve ter um limite de proteína para que não haja queda na Performance Esportiva.

As necessidades protéicas dos cavalos de esporte são pequenas (500 a 700 g/dia de Proteína Líquida) quando comparadas às necessidades de éguas em reprodução, que podem chegar a 1200 a 1400 g/dia.

Lembre-se que os excessos de proteína podem comprometer a boa performance do animal (quadro anexo).

Muita atenção deve ser dada à escolha do alimento, devendo-se evitar confundir qualidade de proteína com excesso. Devemos ainda evitar as matérias primas ricas em proteína, como soja e alfafa.

Uma complementação concentrada ideal não deve jamais ultrapassar os 12% de proteína bruta (10% de proteína líquida), e a dieta total diária não deve ultrapassar os 12% de Proteína Líquida.

Em todos estes casos, devemos valorizar o fornecimento de alimentos de alta qualidade, onde possamos administrar uma menor quantidade de alimento para suprir as necessidades do animal.

EXCESSOS DE PROTEÍNA na dieta causam Aumento da Flora Patogênica no Intestino Grosso, com conseqüente:

Enterotoxemia
Problemas Hepáticos
Emagrecimento
Problemas Renais
Má Recuperação após o Esforço
Transpiração Excessiva (perdas excessivas de Eletrólitos)
Cólicas e Timpanismo
Dismicrobismo, podendo levar a quadros de Laminite
A grande dificuldade de se avaliar realmente os malefícios dos excessos (energéticos, protéico ou mineral) é que isto não ocorre da noite para o dia, mas demora certo tempo (6 até 18 meses), o que dificulta o correto diagnóstico de erro no manejo alimentar.

cultura do equino


Os cavalos malhados, conhecidos como pampas, durante muitos anos foram injustamente discriminados por uma minoria de criadores elitistas. Ao mesmo tempo, eram admirados por uma massa incalculável de aficionados, conquistando fama mundial ao desempenharem papel de "bandidos" nos filmes americanos de "western" e de guerra entre exércitos e índios. Montados pelos índios, geralmente a pêlo, estes cavalos malhados, autênticos "mustangs" das pradarias americanas, ainda hoje encantam olhares de milhões de telespectadores em todo o mundo, seja pela beleza de sua pelagem e conformação, pela coragem, a velocidade, a agilidade.

Não se pode considerar uma raça, mas sim um agrupamento de equinos portadores de uma pelagem em comum. Uma exceção é o "Paint Horse", o Pampa americano, cuja origem genética, conformação e aptidões funcionais são idênticas àquelas da raça Quarto de Milha. Ainda nos Estados Unidos existem os malhados conhecidos como pelo nome de "Pinto" (palavra de origem espanhola). A diferença principal entre ambos é que o "Pinto" não apresenta o tipo morfológico para o trabalho, que caracteriza a conformação do cavalo Quarto de Milha. A origem do cavalo malhado americano, data de 15l9, quando o explorador espanhol Hermando Côrtes trouxe para o continente americano uma tropa composta de 16 cavalos de guerra, entre os quais havia um branco com malhas escuras no ventre. Do cruzamento deste garanhão malhado com os nativos "mustangs" americanos originaram-se os cavalos "Pinto" e "Paint".

Povoado por manadas de cavalos selvagens, o oeste americano foi desbravado nas patas de cavalos tobianos ( nome internacional da pelagem pampa ), com suas pelagens alegres, tornando-se as montarias de preferência dos índios e, particularmente, dos índios "Comanches", famosos pelas suas exímias habilidades como cavaleiros do oeste americano, mais velozes do que as cavalarias, diligências e trens. Os índios Comanches idolatravam os cavalos malhados, acreditando serem os favoritos dos Deuses.

No Brasil, não há registro de uma data precisa da primeira introdução de animais de pelagem tobiana, mas acredita-se que a pelagem foi introduzida através de alguns poucos cavalos de origem bérbere, trazidos pelos colonizadores portugueses e, principalmente, pelos cavalos holandeses, quando da invasão de Pernambuco. Com estas raças, também foi introduzido no Brasil um tipo de andamento naturalmente marchado, razão pela qual o Pampa brasileiro apresenta, além de suas belíssimas variedades de pelagens, outro relevante fator diferencial de mercado: a marcha. Esta característica funcional qualifica o cavalo Pampa nacional como um eqüino ideal para o lazer - passeios, turismo eqüestre, cavalgadas, enduros de regularidade. No mercado internacional, um Pampa marchador é uma "jóia" de inestimável valor, e raridade!

A origem do nome pampa é a seguinte: Em meados do século XIX o brigadeiro Rafael Tobias Aguiar, vencido na revolta da província de Sorocaba, interior de São Paulo, fugiu com seu exército para o Rio Grande do Sul, onde aderiu à batalha dos Farrapos. A maioria dos soldados montavam cavalos pampas, inicialmente conhecidos no sul como tobianos. Quando do retorno à São Paulo, estes cavalos passaram a ser gradualmente conhecidos no resto do país como os cavalos dos "Pampas" (codinome do Estado do Rio Grande do Sul). Mas o fato é que o nome pampa designa uma região do sul e o nome mais apropriado da pelagem, em portugues, seria malhado, até porque já é uma denominação utilizada em várias regiões do país, além de ser sinônimo de spotted - nome que deu origem a SSHEA - Spotted Saddle Horse Exibitores Association , a associação americana dos expositores do cavalo malhado de sela.

No Brasil existem duas associações de cavalos pampas, a ABCCPAMPA _ Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pampa e a ACMM = Associação do Cavalo malhado Marchador. A primeira foi fundada em setembro de 1993 e registra pampas de praticamente todas as origem, com andamentos marchados e trotados. A ACMM foi fundada em janeiro de 2003 e registra somente pampas marchadores, de origem nas raças Mangalarga Marchador, Campolina e os tradicionais mangolinas, que na segunda metade do século IXX e inicio do século XX foram a base de formação de ambas as raças: Mangalarga Marchador e Campolina.

inverno e cavalo uma dica pra voce


Cavalos que vivem encocheirados geralmente não estão acostumados com o frio, já que passam grande parte do dia e da noite protegidos por portas e janelas das baias. É necessário tomar cuidado para evitar choques térmicos quando os animais são levados ao trabalho. Os animais tosqueados, que transpiram menos e secam mais rápido, precisam ser cobertos por capas durante o dia e a noite, exceto na hora do trabalho. O toque nas orelhas pode determinar se um cavalo está com frio, e a eventual necessidade de capas mais grossas ou finas.

Concluindo, a melhor maneira de determinar o procedimento a ser tomado com um cavalo é equacionado uma gama de fatores como temperatura, umidade, intensidade de trabalho, sistema de manejo e outros. Seguindo estes passos você garante a saúde e o bem-estar do seu cavalo. Com ou sem frio.

Cuidados especiais com a pelagem no inverno são fundamentais para manter seu cavalo saudável e com rendimento máximo durante todo o período de frio


Alguns acham bonito, outros uma amolação. Porém é necessário evitar que a pelagem dos eqüinos fique muito comprida e espessa no inverno. Este cuidado deve ser tomado especialmente por proprietários de cavalos atletas, ou de animais que são submetidos à manejo intenso. Os donos de cavalos que vivem soltos no pasto não precisam se preocupar, já que a pelagem representa uma mecanismo natural de defesa contra as baixas temperaturas. Mas aqueles cujos cavalo transpiram muito ou são banhados diariamente após a prática de esporte (ou qualquer outra atividade hípica), a pelagem é um problema que precisa ser acompanhado de perto. Se a pelagem estiver muito espessa ou comprida, em poucos minutos de trabalho o cavalo ficará completamente encharcado. E ao final dos exercícios o animal peludo custará a secar, já que a evaporação é muito mais lenta em baixas temperaturas. Dar-lhe um banho é pior ainda, especialmente quando está ventando, já que a queda bruca de temperatura pode acarretar uma série de doenças. Vale salientar também que a pelagem só exerce seu efeito de isolamento térmico se estiver seca. Quando está molhada, ela acelera o resfriamento.

Outra pergunta freqüente de muitos criadores é se os cavalos devem ser mantido em abrigos durante os períodos de frio. Cavalos fortes e bem alimentados não se incomodam muito com as baixas temperaturas, desde que estejam secos e com a pelagem natural (não tosqueada). A pelagem é tão eficiente que a neve cai sobre o dorso de cavalos que vivem em regiões geladas e não derrete. Ou seja, o calor do corpo do animal fica completamente isolado do ambiente externo. No entanto, alguns animais são mais sensíveis à exposição de correntes de ar frio, por isso é recomendável que tenham sempre acesso fácil a um abrigo, que pode ser um bosque, uma encosta de um morro ou uma cabana.

O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.


O Przewalski teve seu nome derivado do explorador russo que descobriu uma imensa tropa dessa raça em 1881. Também conhecido como cavalo-selvagem-da-mongólia, foi quase completamente extinto no fim do século, e os sobreviventes são cuidadosamente conservados cativos e em estado selvagem. O cavalo-de-przewalski é um animal baixo e compacto, de coloração clara como a areia, possuindo uma listra negra sobre o dorso e uma crina negra e ereta. A cauda é negra e coberta por pelos. Possui também protuberâncias, conhecidas como calosidades, na face interna das pernas. Sendo um animal fértil e de rápido amadurecimento, não deveria ser difícil manter um núcleo saudável de reprodutores para que fossem novamente supridas as áreas nas quais viviam originalmente.

Por volta do ano 2000 a.C., o homem começou a usar o cavalo para propósitos outros além daquele da alimentação, e, devido à sua intervenção no esquema natural das coisas, o processo evolutivo foi acelerado por seleção artificial, dando origem assim à grande diversidade de raças, tamanhos, formas e pelagens, que pode ser apreciada nos tempos atuais

O cavalo-de-przewalski é a última espécie sobrevivente de cavalo selvagem.


Cavalos, asnos e zebras pertencem à família equídea e caracterizam-se por um dedo funcional em cada pata, o que os situa entre os monodáctilos. As outras duas falanges formam a quartela e o osso metatársico, os quais são ligados pelo machinho, junta que possui grande flexibilidade, e à qual se deve a facilidade que apresenta o animal para amortecer o choque com o solo após saltar grandes obstáculos.

O machinho é responsável também pela capacidade do animal de desenvolver grande velocidade sobre terrenos ondulados e, ainda, por sua habilidade em esquivar-se agilmente de obstáculos, voltar-se sobre si mesmo e correr em sentido oposto, em verdadeiras manobras de fuga. O nascimento dos dentes acontece de maneira a permitir que os mesmos possam ser usados, sem que apresentem qualquer problema, desde o nascimento do animal até que este complete oito anos, aproximadamente.

Os cavalos, de maneira geral, são muito semelhantes em sua forma física, possuindo corpos bem proporcionados, ancas possantes e musculosas e pescoços longos que sustentam as cabeças de acentuada forma triangular. As orelhas são pontudas e móveis, alertas ante qualquer som, e a audição é aguçada. Os olhos, situados na parte mais alta da cabeça e bem separados um do outro, permitem uma visão quase circular e as narinas farejam imediatamente qualquer sinal de perigo. O pelo forma uma crina ao longo do pescoço, possivelmente para proteção. A maioria dos inimigos do animal, membros da família dos felinos, por exemplo, costuma saltar sobre o dorso do cavalo e mordê-lo no pescoço.

Cavalos selvagens foram difundidos na Ásia e Europa em épocas pré-históricas, mas as vastas manadas foram se esgotando através das caçadas e capturas para domesticação. O Tarpan (cavalo selvagem da Tartária) sobreviveu até 1850 na Ucrânia, Polônia e Hungria, países de onde se originou. Acredita-se que seja o antecessor do cavalo Árabe e de outros puros-sangues. Pequeno, tímido e veloz, o Tarpan possuía uma pelagem longa e de tonalidade cinzento-pálida, com uma faixa negra sobre o dorso. A crina era ereta e a cauda coberta por pelos longos e ásperos. Evoluiu durante a época glacial, quando os cavalos que viviam em florestas foram forçados a se deslocar para o sul, onde, então, cruzaram-se com os animais locais, que viviam em planícies. Desde 1932, esforços têm sido desenvolvidos no sentido de recriar o Tarpan, e vários parques zoológicos já possuem grupos de Tarpans. Os pequenos cavalos representados nas pinturas de cavernas em Lascaux, França, são, quase certamente, Tarpans.

Mesohippus, um antecessor do cavalo moderno

sabedoria


Descendente de uma linha evolutiva com cerca de sessenta milhões de anos, numa linhagem que parece ter-se iniciado com o Hyracohteriun - um animal primitivo com cerca de 40 cm de altura. Os antecessores do cavalo, são originários do Norte da América mas extinguiram-se aí por volta do Pleistoceno há cerca de cento e vinte mil anos. Os cavalos selvagens originais eram de constituição mais robusta do que as raças de membros esguios que existem na actualidade. Há cinquenta milhões de anos atrás, uma pequena criatura semelhante a uma lebre, possuindo quatro dedos nas patas dianteiras e três em cada pata traseira, corria através de densas e úmidas vegetações rasteiras, alimentando-se de suculentas plantas e pastagens. Pelo fato de poder fugir e esconder-se de seus destruidores, o pequeno mamífero conseguiu prosperar. Esse animal era o Eohippus, o antecessor do cavalo moderno.

Poucos animais possuem um registro tão antigo e completo como o cavalo. Através do estudo de sua história, toma-se conhecimento dos efeitos causados pela crescente mudança do meio-ambiente na batalha do animal pela sobrevivência e das adaptações que foram sendo necessárias durante o processo de sua evolução. Com a mudança gradual do clima, a terra se tornou mais seca, e os pântanos foram cedendo lugar a extensas planícies gramadas. De Eohippus, no espaço de vinte milhões de anos aproximadamente, evoluiu Mesohippus, maior e mais musculoso, possuindo três dedos e patas mais longas. Seus dentes, ligeiramente modificados, eram mais adequados para puxar a grama do que para pastar nos arbustos e musgos dos pântanos.

Outros vinte milhões de anos transcorreram, e apareceu Merychippus, no qual apenas o dedo do meio, bem maior, tocava o solo quando o animal corria, sendo que os dedos laterais, assaz reduzidos em tamanho, eram usados somente em terreno molhado e pantanoso. Esse cavalo tinha o porte de um cão, com dentes notavelmente diferentes: mais adequados para triturar a mastigar. A cabeça possuía maior flexibilidade em sua base, sendo proporcionalmente mais longa do que a de seus antecessores, e assim o animal pastava com mais facilidade.

Pliohippus, o primeiro cavalo de um dedo só, apareceu na época pliocênica. Era um animal adaptado para desenvolver maior velocidade em descampados e pradarias, para evitar a captura. Estava-se, então a um passo do surgimento do Equus, o cavalo moderno, cuja estrutura de pata é formada pelos ossos do dedo central e cuja unha alargou-se enormemente, formando o casco. Equus, pequeno, mais robusto e fértil, capaz de suportar os mais rudes climas, prosperou e espalhou-se pelo mundo.

O cavalo (do latim caballu) é um mamífero hipomorfo, da ordem dos ungulados, uma das sete espécies modernas do gênero Equus. A denominação para as fêmeas é égua, para os machos não castrados, garanhão e para os filhotes, potro. Esse grande ungulado é membro da mesma família dos asnos e das zebras, a dos equídeos. Todos os sete membros da família dos equídeos são do mesmo gênero, Equus, e podem relacionar-se e produzir híbridos, não férteis, como as mulas.Pertencem a ordem dos perissodáctilos no qual fazem parte rinocerontes e antas (tapires).Os cavalos têm longas patas de um só dedo cada. Os cavalos (Equus caballus) são perfeitamente adaptados a diversos desportos e jogos, como corrida, pólo, provas de ensino ou equitação, ao trabalho e até à equoterapia (recuperação da coordenação motora de certos deficientes físicos).

Esses animais dependem da velocidade para escapar a predadores. São animais sociais, que vivem em grupos liderados por matriarcas. Os cavalos usam uma elaborada linguagem corporal para comunicar uns com os outros, a qual os humanos podem aprender a compreender para melhorar a comunicação com esses animais. Seu tempo de vida varia de 25 a 30 anos.

O cavalo teve, durante muito tempo, um papel importante no transporte; fosse como montaria, ou puxando uma carruagem, uma carroça, uma diligência, um bonde, etc.; também nos trabalhos agrícolas, como animal para a arar, etc. assim como comida. Até meados do século XX, exércitos usavam cavalos de forma intensa em guerras: soldados ainda chamam o grupo de máquinas que agora tomou o lugar dos cavalos no campo de batalha de "unidades de cavalaria", algumas vezes mantendo nomes tradicionais (Cavalo de Lord Strathcona, etc.)

Como curiosidade, a raça mais rápida de cavalo, o famoso thoroughbred (puro sangue inglês ou PSI) alcança em média a incrível velocidade de 17 m/s (~60 km/h).

chucaro althea rebenque-maquina

trotador

Obs.unico cavalo trotador que correu no meio de pareos de cavalos marchadores

chucaro althea rebenque-corre em sao paulo no pareo de marcha

trotador